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Permanecer, permanecer, permanecer

  • Foto do escritor: Rebecca Lima
    Rebecca Lima
  • 1 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Eu não posso me render. Jesus nunca disse que cessaria a minha luta contra a carne enquanto eu estivesse aqui, peregrinando. Pelo contrário, Ele prometeu que estaria ao meu lado até a consumação dos séculos, e me disse para que eu tivesse bom ânimo, pois Ele venceu o mundo. Me prometeu que se eu fosse até Ele, Ele jamais me lançaria fora, mas me daria descanso. Me daria o fardo dele, que é leve, para que eu conseguisse suportar as aflições do presente até o dia de Sua volta. Essa milita contra minha própria carne só acaba quando eu estiver na Eternidade. Preciso me lembrar que estou em um campo de guerra e tenho que estar alerta o tempo todo. Mas a minha natureza é perversa e me faz acreditar que está tudo bem relaxar um pouco. "Eu não preciso orar hoje.. Ele sabe de tudo de qualquer forma", "não preciso ler a bíblia, já li demais, não há nada de novo". Essa voz que insiste em me fazer parar, às vezes grita tão alto que me persuade a segui-la. E eu sem vigilância, vou. Pego o primeiro barco que o diabo tem preparado para aqueles que pensam em se afastar de Deus de alguma forma. E lá vamos nós, barcos à deriva, indo para longe do nosso Porto Seguro, sem nenhuma âncora que nos segure lá. Quanto mais longe eu estou, mais as mentiras dele reinam em minha mente, porque estou longe da Verdade, e mais difícil fica de ouvir a voz do Senhor. A voz da minha carne seguindo o diabo fica mais alta do que a voz do meu Pai, que lá de longe, está gritando, tentando me trazer de volta. A fome chega junto com a sede. A escuridão começa a me engolir, pois longe da Luz eu estou. Meus pecados começam a corroer meus ossos a ponto de perder todas as minhas forças. Até meu fôlego vai embora. Mas é nesse exato momento em que eu ouço o rugir glorioso do Leão da Tribo de Judá. Minha carne estremece. Minha alma desperta. Meu espírito pula. O diabo, que antes parecia grande e atraente, perde toda sua força se tornando uma presa pequena e medrosa correndo de seu predador, sem chances de sobreviver. Meu coração arde em chamas reconhecendo a Voz daquele que me criou. "EU NÃO ME RENDO!", solto o grito do arrependimento, pego os remos da redenção, e a força de Sua Voz formam ondas que me levam de volta ao Porto. "Vinde a mim todos os cansados e oprimidos e eu vos aliviarei". Sigo Sua voz para achar o caminho de volta. "Antes mesmo de te formar no ventre materno, Eu te escolhi". Então aqui estou eu na Videira, o lugar o qual eu nasci para pertencer. A vida que flui dele, torna a fluir em mim, pois sou o seu ramo. Sua Verdade me liberta e traz saúde para os meus ossos novamente. A Tua Voz me trouxe de volta. Sua misericórdia me perseguiu resgatando-me, pois quando estava longe, foi ela que disparou o estado de alerta dentro de mim. E eu vim correndo, pois meu coração é Teu. Com Suas mãos o fizeste, como poderia resistir? Eu sempre te pertenci. Sou tua, e Tu és meu. E segurando Sua mão novamente, seguimos caminhando juntos. Eu sei que não será a última vez, mas agora as raízes que criastes em mim, estão ligadas na Videira. O Senhor me tornou mais forte, e por causa de Ti, tenho mais forças para seguir lutando. Porque não é sobre ser forte e nunca errar, é sobre continuar caminhando quando vacilar os pés. Porque não é sobre você, é sobre quem Ele é. E é o Dono de todas as coisas que está com você, Aquele que pega teus pés vacilantes, e os tornam firmes novamente. "Permanecer, permanecer, permanecer", agora é essa a voz que ecoa em meu ser.


À Ele seja a honra, a glória e o poder para todo sempre. Amém!

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